Marciniak é um clone de Collina. Ele é calmo, gosta de muaythai, e costumava pagar por um insecto quando era mais jovem.

Cabeça calva, carisma forte e rigor em relação aos jogadores. Diz-se que Szymon Marciniak é uma cópia a carbono de Pierluigi Collina, o atual chefe da comissão de árbitros da FIFA, que também já fez história no futebol como árbitro impiedoso ao mais alto nível. O árbitro polonês acabou sendo delegado por ele à final da Copa do Mundo no Qatar. E Mathieu Pecquenar diz que foi a escolha certa.

O fundador da conta do twitter @FootPolak, que cobre o cenário do futebol polonês, praticamente não tem dúvidas de que Marciniak não teria sido capaz de oficializar um dos eventos esportivos mais assistidos do ano. “Na Polônia, ele é sempre aquele que assobia partidas bastante tensas, como as entre Legia Warsaw e Lech Poznan ou Legia Warsaw e Wisla Krakow. Ele sabe muito bem como lidar com eles”, diz sua análise. Ele conhece a pessoa de Marciniak basicamente em detalhes.

Em sua opinião, o árbitro polonês é calmo, desenvolve suas Bet365 habilidades psicológicas através da arte marcial tailandesa do muaythai e é extremamente resistente à pressão. Ele tem uma reputação como árbitro que raramente interrompe o jogo e, ao invés disso, deixa que ele flua livremente. E é uma imagem que parece corresponder ao seu passado e nos faz pensar em sua curta carreira como zagueiro. Ele era rude e, sobretudo, indisciplinado, entre 15 e 21 anos de idade.

Marciniak, quarenta e um anos, que está na lista de árbitros da FIFA desde 2011, fez sua estreia na Copa do Mundo quatro anos atrás na Rússia. Agora ele está pronto para alcançar o auge de sua carreira até agora. Ele também foi indicado para a EURO 2016, mas falhou a próxima devido a lapsos do coronavírus. Ele oficializou até agora duas partidas no Bet 365 torneio do Qatar e ironicamente enfrentou os dois finalistas. Ele apitou o duelo entre a França e a Dinamarca e o duelo entre a Argentina e a Austrália no oitavo round.